Agents of SHIELD (MARVEL) – Review Episódio 01
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Por: Patrick Duarte
Desde que se iniciou nos cinemas o universo MARVEL, todos ficam ansiosos e esperançosos a cada nova produção. Desde “Homem de Ferro” até a reunião do grupo de superpoderosos “Os Vingadores”, a cada novidade, vibramos com esse imenso universo que se abre diante de nossos olhos. De olho nesse sucesso dos cinemas, nada mais obvio do que levar esse universo para a TV. E assim foi planejada uma nova série, “Marvel’s Agents of SHIELD” (Agentes da SHIELD).
A série de TV de Joss Whedon (Os Vingadores) tem uma característica que tem que ficar clara: é uma série sobre a SHIELD e não sobre heróis.
A série é uma continuação do filme Os Vingadores e uma expansão do Universo Marvel. O primeiro episódio não deixou claro quanto tempo realmente se passou desde a “Batalha de Nova York”, mas tudo mudou após esse evento e a SHIELD está mais alerta que nunca. Um novo time começa a ser reunido e o primeiro a aparecer é o agente Grant Ward (Brett Dalton), um cara certinho, todo sério e habilidoso em espionagem e combate. Após sua “missão” de introdução na série ele é recrutado para um novo time que é escolhido a dedo pelo nosso querido agente Phil Coulson (Clark Gregg) que não morreu no filme anterior. Sua morte foi forjada para motivar os heróis a lutarem. Mesmo com essa explicação simples e básica para trazer um personagem de volta a vida, segredos se escondem por trás dessa “morte” do Coulson, segredo esse que fica evidenciado que existe pela agente Hill e o médico da base. O que é? Ainda não sabemos. O interessante desse primeiro episodio, foi a amarração que fizeram ao filme, como por exemplo o tráfico de tecnologia Chitauri (os alienígenas de Loki). Outros personagens do “Time Coulson” são apresentados aos poucos, como os cientistas – super engraçados – agente Leo Fitz (Iain De Caestecker) e a agente Jemma Simmons (Elizabeth Henstridge), a piloto e especialista em artes marciais agente Melinda May (Ming-Na Wen) e uma civil que é recrutada por sua habilidade em invadir sistemas e a própria SHIELD, a hacker Skye (Chloe Bennet).
Já no primeiro episodio temos a apresentação de um “super-humano” chamado de Mike (J. August Richards) que é resultado de um experimento conhecido como “centopeia”, mas analisada pelo próprio agente Coulson como a tecnologia EXTREMIS (Homem de Ferro 3). O desenrolar da trama segue os agentes em descobrir o paradeiro de Mike para que ele não caia nas mãos erradas e seja manipulado para o mal.
O roteiro do piloto é satisfatório, apesar de seus primeiros atos serem acelerados e bem rasos em relação à apresentação dos personagens, o roteiro não se perde e tenta compensar na ação, acho que para similar, um pouco que seja aos filmes da Marvel. Outro ponto positivo foi a nova visão que vem dos agentes da SHIELD, apesar de alguns serem heróis, temos muitos vilões, somos pequenos e fracos perto dos “deuses” que estão aparecendo e com essa visão temos um maravilhoso discurso de Mike sobre a sociedade, sobre nossos conflitos. Claro que no texto não faltou humor, temos algumas piadas que incluem o Homem Aranha, além do carisma do agente Coulson e seu amor por “LOLA”. Apesar de ser uma série de TV com um orçamento razoável, não espere ver efeitos visuais similares aos filmes da franquia, mas não se preocupe, são bons!
A série foi bem em seu piloto, deixando um gostinho de quero mais. Muitas referências ao universo Marvel devem ser feitas ao longo dos próximos episódios, mas não acredito em participações dos heróis dos filmes. Isso é algo que só o tempo dirá. A proposta da série foi satisfatória e cumpriu com o que prometia. Só nos resta acompanhar para saber o que mais podemos esperar desse novo arco da Marvel.
Agents of SHIELD já estreou na TV americana, mas sua estreia na TV paga no Brasil acontece no dia 26 de setembro, pela Sony, às 21 horas.