Crítica| Deus Não Está Morto 2 – Qual o seu Lado?
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Por: Patrick Duarte
Quando a Lei impõem o que você deve crer, como agir? Ficar ao lado do homem ou de Deus? É com essa premissa que Deus Não Está Morto 2 narra sua trama. A sequência, que se inicia alguns meses após o primeiro filme, remete à casos reais nos Estados Unidos e conta como a Fé pode superar tudo e a todos.
Em Deus Não Está Morto 2 conhecemos Grace Wesley (Melissa Joan Hart), uma professora de história que acaba entrando em conflito com a direção da escola ao responder uma pergunta sobre Jesus, no qual, logo, todos a condenam por pregar sua religião em aula. Esses acontecimentos a levam em conflito direto com um julgamento e um promotor que pretende usa-la como exemplo e banir de vez a fé e crença de qualquer instituição.
Um advogado recém-formado, Tom Endler (Jesse Metcalfe), aceita o caso e defende Grace com toda sua capacidade e destreza. A aluna que fez a pergunta sobre Jesus e colocou Grace, sem querer, nessa situação, Brooke Thawley (Hayley Orrantia), também inicia um movimento de apoio a professora.
Alguns personagens secundários do primeiro filme retornam com papeis mais importantes, como o carismático Martin Yip (Paul Kwo) que acaba de se converter e está cheio de vontade de aprender sobre Deus e recorre a ajuda do Reverendo Dave (David A. R. White). Muitas histórias paralelas ocorrem durante a trama central, mas todos se intercalam ao final. Essa intenção de contar várias histórias em modo simultâneo também foi usada no primeiro filme, mas aqui, funcionou melhor.
Ao se comparar o primeiro filme com essa nova produção, temos a drástica melhora: “Argumento”. Diferente do primeiro, que possui diálogos vagos e desconexos, Deus Não Está Morto 2 apresenta argumentos concretos, precisos e que possuem uma real importância e explicação na trama. Essa foi a melhoria que elevou o patamar dessa produção. Em linear, temos a melhoria das questões técnicas, como a continuidade que estava muito melhor e não confusa, e a fotografia do filme que estava excelente. O roteiro aprendeu com os erros do primeiro, e buscou mais conteúdo para defender o argumento da crença no filme, diferente do primeiro que deu a sensação de não existir essa pesquisa.
A atuação, recheada de atores conhecidos, trouxe mais naturalidade ao filme, e no caso do Brasil, a dublagem foi muito bem dirigida. No filme existe a surpresa da participação do Coral Kemuel em uma dublagem musical no meio do filme, que chega a emocionar o público por representar o maior mandamento do nosso Senhor: Amar o próximo!
A mensagem do principal do filme é para abrir os olhos dos telespectadores em relação a Fé. Qual o limite para sua fé; e quando sua fé perde a força? Será que em um mundo que luta contra Jesus, sua Fé lutaria contra o mundo, ou simplesmente se renderia. O filme teve um crescimento de qualidade muito grande, quando comparado ao seu antecessor, o que me deixa feliz, pois acredito nesse mercado cristão e quero muito ver ótimas produções no cinema.
Se utilizando de técnicas já comuns nos cinemas e produções seculares, Deus Não Está Morto 2 possui uma rápida cena pós credito que abre premissa para um futuro e bem-vindo Deus Não Está Morto 3. Se o filme irá manter a qualidade que conseguiu, só o tempo para nos mostrar.
Deus Não Está Morto 2 inicia uma nova temporada de filmes cristãos com qualidade técnica e argumentativa, e com certeza é a chave para que as grandes empresas de distribuição comecem a observam com mais carinho esse mercado.
4 Comentários
mikellen
Muito boa a critica. e seria uma boa se realmente as distribuidoras olhassem mais para esse mercado, infelizmente quase não há disponível filmes gospel ou relativos nas distribuidoras, e quando tem é muito pouca opção!
Crismacleiton
Tbm gostei muito
Lucas Silva Paixão
Gente, eu analisei cada detalhe desse filme, muito bom mesmo, tem algumas partes que me chamaram atenção, lembram do advogado de ataque, retratar umas 2 ou 3 vezes, sobre\” eles para ficar contente\” advogado de defesa retrata a atriz principal \” Eles não querem só o caso, querem te destruir\” , acham que se refere-se aos demônios, principados, potestades e dominadores das trevas.